quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A China está a ficar sem endereços IP


Era uma notícia mais ou menos previsível: no país mais populoso do mundo, o salto tecnológico em curso teve como consequência a escassez precoce de endereços IP.
As autoridades chinesas estimam que apenas haverá endereços disponíveis no protocolo IPv4 para os próximos 830 dias, caso se mantenha o actual volume médio de registo de endereços.
Em declarações recolhidas pelo Vnunet.com, responsáveis pelo Centro de Informação sobre as Redes de Internet da China admitem que, em breve, o mercado tecnológico local poderá sofrer alguns «problemas», caso indivíduos e empresas não dêem início à migração para o protocolo IPv6.
Na China, já foram atribuídos 80% dos endereços IPv4 disponíveis. O país tornou-se recentemente o segundo no que toca à presença na Internet – já à frente do Japão, e por enquanto, atrás do líder Estados Unidos.
O IPv4 (de Internet Protocol version 4) é um protocolo de gestão de registo de endereços na Internet, que opera em 32 bits.
O IPv4 tem capacidade para 4,2 mil milhões de endereços usados por dispositivos que acedem ou marcam presença na Web.
Ao operar em 128 bits, o IPv6 aumenta exponencialmente a capacidade de registo de endereços.
Os especialistas mais optimistas prevêem que, em 2010, os endereços de IPv4 fiquem esgotados. Os mais pessimistas acreditam que o esgotamento pode chegar já em 2009.

Quota de mercado do Chrome a diminuir



Depois do entusiasmo inicial, os utilizadores estão a voltar aos browsers do costume.
Os dados providenciados pela Net Applications indicam que a quota de mercado do Chrome é de 0,77 por cento, um valor abaixo dos 0,85 por cento registados na semana anterior. Apesar de o Firefox e o Internet Explorer registarem uma ligeira quebra, mesmo assim conseguiram aumentar a sua quota de utilizadores. O IE registou um aumento de 0,24 por cento a semana passada, enquanto que o Firefox aumentou em 0,06 pontos o número de utilizadores.
O Safari foi, segundo os dados da Net Applications, o único browser a resistir ao impacto do Chrome. Todavia, isto dever-se-á ao facto de ainda não existir uma versão nativa para Mac OS X, ambiente onde o Safari é mais popular.

Toshiba apresenta portátil low cost



Chama-se NB100, custa €399 e marca a entrada da Toshiba no recente segmento dos mini-portáteis low cost.
Ecrã de 8,9 polegadas (resolução de 1024 x 600), processador Intel Atom, disco de 160 GB, Wi-Fi e Windows XP. O portátil vai estar disponível no mercado em Novembro e tem um preço que se adequa à restante concorrência do segmento.
No comunicado de imprensa emitido hoje pode ler-se a declaração de Jorge Borges, director de marketing da Toshiba Portugal: “O Toshiba NB100 pode servir tão perfeitamente as necessidades de crianças e jovens em idade escolar, como as necessidades de utilizadores mais experientes, nomeadamente os profissionais. Este mini-portátil oferece a profissionais móveis e a estudantes que privilegiem a qualidade e fiabilidade, uma solução elegante e leve que permite facilmente acederem à informação, comunicar via web, e-mail ou messaging, aumentando a sua produtividade e melhorando a experiência de mobilidade.”

Telemóveis aumentam risco de cancro em crianças



Um estudo Sueco vem mostrar que as crianças que usam telemóveis têm cinco vezes mais hipóteses de desenvolver cancro.
Um estudo do Professor Lennart Hardell do Hospital Universidade de Orebo, na Suécia, mostra que as crianças e jovens adultos com menos de 20 anos que utilizem telemóveis têm cinco vezes mais hipóteses de desenvolver cancro no cérebro.
O Professor Hardell afirma que provavelmente isto se deve ao facto de o crânio das crianças ser menos espesso, o que as torna mais vulneráveis à radiação. Assim, recomenda que crianças com menos de 12 anos só utilizem telemóveis em caso de emergência, enquanto que os adolescentes devem usar auriculares ou então recorrer apenas a SMS.
Estes dados contradizem aqueles obtidos o ano passado na Dinamarca e publicados no Journal of The National Cancer Institute. Foram estudadas 420 mil pessoas, chegando-se à conclusão de que os utilizadores de telemóvel têm tantas hipóteses de contrair cancro quanto uma pessoa que não utilize este aparelho.

Clix lança-se na fibra óptica



Lisboa e Porto vão ter ofertas de acesso à Internet de100 Mbps. O Clix acaba de lançar a primeira oferta comercial sobre a rede de fibra óptica, com a denominação Clix Fibra.
Segundo comunicado do operador da Sonaecom, a Clix Fibra vai estar disponível nos bairros de Benfica, Alta de Lisboa e Parque das Nações (Lisboa) e Carvalhido e Leça da Palmeira (no Porto).
A nova oferta comercial é composta por três modalidades: Pack XXL (95 canais de TV, Internet a 100 Mbps, telefonemas ilimitados para números fixos nacionais, com mensalidade de 64,9 euros); Pack XL (70 canais de TV, Internet a 50 Mbps, e chamadas ilimitadas à noite para números fixos nacionais, com mensalidade de 49,9 euros); e por fim, o Pack L (20 canais de TV, 30 Mbps de velocidade de Internet, e chamadas desde 0,5 cêntimos por minuto, com uma mensalidade de 39,9 euros).
O Clix informa ainda que quem aderir ao novo serviço até Outubro poderá beneficiar de instalação e activação gratuitas (custam 100 euros depois da promoção), bem como de tráfego ilimitado para sempre.
Para saber mais sobre o Clix Fibra, clique
aqui .